segunda-feira, 4 de abril de 2016

Isso é Brasil!!!

Isso é Brasil - Mc Garden 

Corrupção no Brasil

Como é que cês quer ser feliz esse ano
Deixando a responsa com o Feliciano
Humanos direito vai ter o direito
De ter um monstro nos direitos humanos

Daqui a pouco vão tacar mais lenha
Querer acabar com a lei Maria da Penha
Se pá ele vai pedir o seu cartão
Mas vê se não vai esquecer de dar senha

Mantenho minha fé em nós
Do que no seu Deus que está na igreja
Que só ama quem põe na bandeja
E manda pro inferno quem toma uma breja
Tá rolando dinheiro a vera
E tu quer saber onde tão os seus
Na assembleia dos deputados
Ou se tá na assembleia de Deus
Ou tá lá na universal, se pá teve lá na mundial
Ou tá lá na igreja da graça a igreja que é internacional
Apóstolo estuprando seu bolso
O cristão estuprando o gatilho
O pastor estuprando a fiel e o padre estuprando seu filho
Mas se for olhar profundamente
Os problemas com crente é peixe pequeno
O Brasil é o país da festa
E o que nos resta e estar no veneno

Brasileiro quer ser mais malandro
Explorando os bolivianos
Enquanto isso o nosso nióbio
Sai daqui por debaixo dos panos
Observe de perto meu mano,
Olha lá nossos governadores
Não investem na educação
Pra não ter uma geração de pensadores

Pensadores tentaram avisar,
Mas você fingiu que não viu
Aqui a bunda vale mais que a mente
Infelizmente esse é o Brasil

O problema está la no no nordeste
Está aqui em São Paulo e também está no Rio
Isso é Brasil, isso é Brasil
A bandeira são somente cores
E os nossos valores você não sentiu
Isso é Brasil, isso é Brasil
Autoridades não usam ideias
Só usam onomatopeia do "shii"
Isso é Brasil, isso é Brasil
Mc Garden tá aqui te falando, tu tá escutando
Será que ouviu
Isso é Brasil, isso é Brasil

Sistema de saúde precário, só de lembrar até passo mal
Me incomodo menos com a doença
Do que com a demora do hospital
Brasileiro achando legal ser tratado como animal
Mas como é que vamos reclamar
Se as vezes nós agimos como tal

Violência policial
(é melhor nem tocar nesse assunto
Porque daqui a pouco vão excluir esse vídeo
Se eu falar muito vão me excluir junto)
Agora olha nossos busão que é 7 da manhã
E não cabe mais ninguém, logo mais aumenta condução
E vocês vão achar que está tudo bem
Tão querendo acabar com os índios
Que é a origem do nosso país
O dinheiro está mandando em tudo
E deixando mudo quem quer ser feliz
A pressa tá matando o ciclista
E nas avenidas mais um arregaço
O que dá sorte ter vivido o piloto maldito joga fora o braço
Na rede social só piada também alienando a massa
Ou garota posando pelada
Quer estar na playboy mas fez isso de graça

Mc's esqueceram a paz, jovens
Como antes não se fazem mais
O casal chega na adolescência
E na mó indecência eles já vão ser pais
Onde é que estão os pais?
Será que estão presos na cela?
Ou será que tão presos na sala em frente da Tv
Assistindo novela?

Pensadores tentaram avisar,
Mas você fingiu que não viu
Aqui a bunda vale mais que a mente
Infelizmente esse é nosso Brasil

O problema está la no no nordeste
Está aqui em São paulo e também está no Rio
Isso é Brasil, isso é Brasil
A bandeira são somente cores
E os nossos valores você não sentiu
Isso é Brasil, isso é Brasil
Autoridades não usam ideias
Só usam onomatopeia do "shii"
Isso é Brasil

Desigualdade Social no Brasil


A desigualdade social, chamada muitas vezes de desigualdade econômica, é um problema social presente em todos os países do mundo, decorrente da má distribuição de renda e, ademais, pela falta de investimento na área social.
No geral, a desigualdade social ocorre, nos países chamados subdesenvolvidosou não desenvolvidos, mediante falta de uma educação de qualidade, de melhores oportunidades no mercado de trabalho, e também da dificuldade deacesso aos bens culturais, históricos pela maior parte da população. Em outras palavras, a maioria fica a mercê de uma minoria que detém os recursos, o que gera as desigualdades.

Desigualdade Social no Brasil

A Desigualdade Social no Brasil é um problema que afeta grande parte dos brasileiros, embora nos últimos anos, as estatísticas apontem para sua diminuição. Resultados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad-2011) na avaliação do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), demonstram a diminuição da pobreza e consequentemente da desigualdade social no Brasil.

Causas e Consequências

Decorrente, essencialmente, da má distribuição de renda, as consequências da desigualdade social no Brasil são observadas na favelização, pobreza, miséria, desemprego, desnutrição, marginalização, violência. A despeito do Brasil estar entre os dez países do mundo com o PIB mais alto, é o oitavo país com o maior índice de desigualdade social e econômica do mundo. Estudiosos propõem soluções para o problema, dentre eles: aliar democracia com eficiência econômica e justiça social.

Segundo relatório de ONU (2010) as principais causas da desigualdade social são:
  • Falta de acesso à educação de qualidade
  • Política fiscal injusta
  • Baixos salários
  • Dificuldade de acesso aos serviços básicos: saúde, transporte público e saneamento básico

Corrupção no Brasil: Escândalos Políticos


Corrupção: Escândalos Políticos


A palavra corrupção deriva do latim corruptus que, numa primeira acepção, significa quebrado em pedaços e numa segunda acepção, apodrecido, pútrido. Por conseguinte, o verbo corromper significa tornar pútrido, podre.

Numa definição ampla, corrupção política significa o uso ilegal - por parte de governantes, funcionários públicos e agentes privados - do poder político e financeiro de organismos ou agências governamentais com o objetivo de transferir renda pública ou privada de maneira criminosa para determinados indivíduos ou grupos de indivíduos ligados por quaisquer laços de interesse comum – como, por exemplo, negócios, localidade de moradia, etnia ou de fé religiosa.

Em toda as sociedades humanas existem pessoas que agem segundo as leis e normas reconhecidas como legais do ponto de vista constitucional.

No entanto, também existem pessoas que não reconhecem e desrespeitam essas leis e normas para obter benefício pessoal. Essas pessoas são conhecidas sob o nome comum de criminosos. No crime de corrupção política, os criminosos – ao invés de assassinatos, roubos e furtos - utilizam posições de poder estabelecidas no jogo político normal da sociedade para realizar atos ilegais contra a sociedade como um todo.

A corrupção ocorre não só através de crimes subsidiários como, por exemplo, os crimes de suborno (para o acesso ilegal ao dinheiro cobrado na forma de impostos, taxas e tributos) e do nepotismo (colocação de parentes e amigos aos cargos importantes na administração pública). O ato de um político se beneficiar de fundos públicos de uma maneira outra que a não prescrita em lei – isto é, através de seus salários - também é corrupção.

Um exemplo clássico de corrupção é utilização por um político de seu conhecimento e de seu poder de tomada de decisão sobre fundos públicos na realização de um investimento particular (ou de seus companheiros políticos) para a compra de terras baratas que ele sabe que irão se valorizar em função de obras (como estradas e avenidas) que ele – enquanto governante - sabe que o governo fará com dinheiro público.

Todos as tipos de governos políticos são afetados por crimes de corrupção, desde uma simples obtenção e dação de favores como acesso privilegiado a bens ou serviços públicos em troca de amizade até o pagamento superfaturado de obras e serviços públicos para empresas privadas em troca do retorno de um percentual do pagamento para o governante ou para o funcionário público (seja ele ou não seja ele uma figura preposta do governante) que determina o pagamento.

O ato considerado crime de corrupção e o ato não considerado crime de corrupção podem variar em função das leis existentes e, portanto, depende do país em análise. Por exemplo, obter ajuda financeira de empresários para uma campanha política é um ato criminoso em países em que todos os valores gastos nas eleições necessariamente têm de vir de fundos públicos (de maneira a que grupos políticos mais ricos não possam fazer valer a sua riqueza para o convencimento dos eleitores em favor de suas teses). Em outros países, este ato de doação financeira pode ser considerado totalmente legal.

A corrupção política implica que as leis de governo são usadas para beneficiar os agentes econômicos corruptos (os que dão e os que recebem propinas) e não a população do país como um todo. A corrupção provoca distorções econômicas no setor público direcionando o investimento de áreas básicas como a educação, saúde e segurança para projetos em áreas em que as propinas e comissões são maiores, como a criação de estradas e usinas hidroelétricas. Além disso, a necessidade de esconder os negócios corruptos leva os agentes privados e públicos a aumentar a complexidade técnica desses projetos e, com isso, seu custo. Isto distorce ainda mais os investimentos.

Por esta razão, a qualidade dos serviços governamentais e da infraestrutura diminui. Em contrapartida, a corrupção aumenta as pressões sobre o orçamento do governo. Em seguida, esta pressão se reflete sobre a sociedade com o aumento dos níveis de cobrança de impostos, taxas e tributos.

Entre tantos Outros...CASO: Máfia dos fiscais

ROMBO: R$ 18 milhões
QUANDO: 1998 e 2008
ONDE: Câmara dos vereadores e servidores públicos de São Paulo.
Comerciantes e ambulantes (mesmos aqueles com licença para trabalhar) eram colocados contra a parede: se não pagassem propinas, sofriam ameaças, como ter as mercadorias apreendidas e projetos de obras embargados. O primeiro escândalo estourou em 1998, no governo de Celso Pitta. Dez anos mais tarde, uma nova denúncia deu origem à Operação Rapa.

CASO: Mensalão

ROMBO: R$ 55 milhões
QUANDO: 2005
ONDE: Câmara Federal
Segundo delatou o ex-deputado federal Roberto Jefferson, acusado de envolvimento em fraudes dos Correios, políticos aliados ao PT recebiam R$ 30 mil mensais para votar de acordo com os interesses do governo Lula. Dos 40 envolvidos, apenas três deputados foram cassados. A conta final foi estimada em R$ 55 milhões, mas pode ter sido muito maior.

CASO: Sanguessuga

ROMBO: R$ 140 milhões
QUANDO: 2006
ONDE: Prefeituras e Congresso Nacional
Investigações apontaram que os donos da empresa Planam pagavam propina a parlamentares em troca de emendas destinadas à compra de ambulâncias, superfaturadas em até 260%. Membros do governo atuavam nas prefeituras para que empresas ligadas à Planam ganhassem as licitações. Nenhum dos três senadores e 70 deputados federais envolvidos no caso perdeu o mandato.

CASO: Sudam

ROMBO: R$ 214 milhões
QUANDO: 1998 e 1999
ONDE: Senado Federal e União
Dirigentes da Superintendência de Desenvolvimento da Amazônia desviavam dinheiro por meio de falsos documentos fiscais e contratos de bens e serviços. Dos 143 réus, apenas um foi condenado e recorre da sentença. Jader Barbalho, acusado de ser um dos pivôs do esquema, renunciou ao mandato de senador, mas foi reeleito em 2011.

CASO: Operação Navalha

ROMBO: R$ 610 milhões
QUANDO: 2007
ONDE: Prefeituras, Câmara dos Deputados e Ministério de Minas e Energia
Atuando em nove estados e no Distrito Federal, empresários ligados à Construtora Gautama pagavam propina a servidores públicos para facilitar licitações de obras. Até projetos ligados ao Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) e ao Programa Luz Para Todos foram fraudados. Todos os 46 presos pela Polícia Federal foram soltos.




Sociedade: Cultura Brasileira

Cultura Brasileira

Cultura Brasileira é o resultado da miscigenação de diversos grupos étnicos que participaram da formação da população brasileira. A diversidade cultural predominante no Brasil é consequência também da grande extensão territorial e das características geradas em cada região do país.
O indivíduo branco, que participou da formação da cultura brasileira fazia parte de vários grupos, que chegou ao país durante a época colonial. Além dos portugueses, vieram os espanhóis, de 1580 a 1640, durante a União Ibérica (período sob o qual Portugal ficou sob o domínio da Espanha).
Durante a ocupação holandesa no nordeste, de 1630 a 1654, vieram flamengos ou holandeses, que ficaram no país, mesmo depois da retomada da área pelos portugueses. Na colônia, aportaram ainda os franceses, ingleses e italianos.
Entretanto, foi dos portugueses que recebemos a herança cultural fundamental, onde a história da imigração portuguesa no Brasil confunde-se com nossa própria história. Foram eles, os colonizadores, os responsáveis pela formação inicial da população brasileira, através do processo de miscigenação com índios e negros africanos, de 1500 a 1808, portanto por três séculos, eram os únicos europeus que podiam entrar livremente no Brasil.
A Formação da Cultura Brasileira
A formação da cultura brasileira, em seus vários aspectos, resultou da integração de elementos das culturas: indígena, do português colonizador, do negro africano, como também dos diversos imigrantes.

Cultura Indígena

Foram muitas as contribuições dos índios brasileiros para a nossa formação cultural e social. Do ponto de vista étnico, contribuíram para o surgimento de um indivíduo tipicamente brasileiro: o caboclo (mestiço de branco e índio).
Na formação cultural, os índios contribuíram com o vocabulário, o qual possui inúmeros termos de origem indígena, como pindorama, anhanguera, ibirapitanga, Itamaracá, entre outros. Com o folclore, permaneceram as lenda como o curupira, o saci-pererê, o boitatá, a iara, dentre outros.
A influência na culinária se fez mais presente em certas regiões do país onde alguns grupos indígenas conseguiram se enraizar, como na região norte, onde os pratos típicos estão presentes, entre eles, o tucupi, o tacacá e a maniçoba.
Raízes como a mandioca é usada para preparar a farinha, a tapioca e o beiju. Diversos utensílios de caça e pesca, como a arapuca e o puçá. Por fim, diversosutensílios domésticos, foram deixados como herança, entre eles, a rede, a cabaça e a gamela.

Cultura Portuguesa

Portugal foi o país europeu que exerceu mais influência na formação da cultura brasileira. Os portugueses realizaram uma transplantação cultural para a colônia, destacando-se a língua portuguesa, falada em todo o país e a religião católica, crença de grande parte da população, com extenso calendário religioso, com suas festas e procissões. As instituições administrativas, o tipo de construções dos povoados, vilas e cidades e a agricultura fazem parte da herança portuguesa.
No folclore brasileiro é evidente o grande número de festa e danças portuguesas que foram incorporadas ao país, entre elas, a cavalhada, o fandango, as festas juninas (uma das principais festas da cultura do nordeste) e a farra do boi. As lendas do folclore (a cuca e o bicho papão), as cantigas de roda (peixe vivo, o cravo e a rosa, roda pião etc.) permanecem vivas na cultura brasileira.

Cultura Africana

negro africano foi trazido para o Brasil para ser empregado como mão de obra escrava. Conforme as culturas que representavam (ritos religiosos, dialetos, usos e costumes, características físicas etc.) formavam três grupos principais, os quais apresentavam diferenças acentuadas: os sudaneses, os bantos e o malês. (sudaneses islamizados).
Salvador, no nordeste do Brasil, foi a cidade que recebeu o maior número de negros e onde sobrevivem vários elementos culturais como o “traje de baiana” (com turbante, saias rendadas, braceletes, colares), a capoeira, os instrumentos de música como o tambor, atabaque, cuíca, berimbau e afoxé.
De modo geral, a contribuição cultural dos negros foi grande: na alimentação(vatapá, acarajé, acaçá, cocada, pé de moleque etc.); nas danças (quilombos, maracatus e aspectos do bumba meu boi); nas manifestações religiosas (o candomblé na Bahia, a macumba no Rio de Janeiro e o xangô em alguns estados do nordeste).

Cultura dos Imigrantes

Os imigrantes deixaram contribuições importantes na cultura brasileira. A história da imigração no Brasil começou em 1808, com a abertura dos portos às nações amigas, feita por D. João. Assim, para povoar o território vieram famílias portuguesas, açorianas, suíças, prussianas, espanholas, sírias, libanesas, polonesas, ucranianas e japonesas que se estabeleceram no Rio Grande do Sul.
O grande destaque foram os italianos e os alemães, que chegaram em grande quantidade. Eles se concentraram na região sul e sudeste do país, deixando importantes marcas de suas culturas para o país, principalmente naarquitetura, na língua, na culinária, nas festas regionais e folclóricas.
A cultura vinícola do sul do Brasil se concentra principalmente na região da serra gaúcha e de campanha, onde predomina descendentes de italianos e alemães.
Na cidade de São Paulo, em virtude do grande fluxo de italianos, fez surgir bairros como o Bom Retiro, Brás, Bexiga e Barra Funda, onde é marcante a presença de italianos, e com eles vieram as massas típicas como a macarronada, a pizza, a lasanha, o canelone, entre outras.

domingo, 3 de abril de 2016

Inflação no Brasil



No Brasil, para quem viveu o período de redemocratização política, principalmente a partir do ano de 1985, lembra da hiperinflação que galopava diariamente na vida do brasileiro por meio das remarcações constantes de preço, ausência de crédito de longo prazo e a existência de investimentos paralelos ao do serviço bancário.
A partir do ano de 1994, com a implementação do Plano Real, no primeiro mandato do governo do então presidente Fernando Henrique Cardoso (1995-2002), o país iniciou um novo período de estabilidade e controle da inflação, ainda sob as rédeas e altos empréstimos concedido pelo FMI, dívida externa que só seria paga integralmente nos primeiros anos de mandato do então presidente Luiz Inácio Lula da Silva (2002-2010).
A inflação é o principal fator de acréscimo nos valores dos produtos e serviços consumidos e, consequentemente, no custo de vida das pessoas. Em 2008, depois da crise imobiliária nos EUA, o mundo entrou numa nova crise econômica que se desenrolou nos anos de 2009 e 2010, limitando mercados na América do Norte, Europa e Ásia. Somente países emergentes como o Brasil, Índia e China se mantiveram equilibrados e saíram mais rápido das limitações.

Mas apesar da volta do crescimento econômico brasileiro, o reaquecimento na produção e no consumo interno no país verificado a partir de 2007, trouxe a sombra da inflação de volta, pois a aumento da procura forçou a aumento dos preços de alguns gêneros e a demanda por determinados insumos para a produção. O desafio do Brasil é crescer economicamente, se desenvolver, construir estruturação social, mas sem gerar perdas ou alta no custo de vida.
Confira o histórico no Brasil:
No inicio do governo Dilma, em janeiro de 2011, a grande promessa do governo foi o corte de gastos, além da elevação da cotação do dólar e elevação das taxas de juros para conter a inflação. Desde o ano de 2009, período final do governo Lula, as metas fiscais não foram cumpridas e não foram atingidas em 2010, um dos motivos para o acréscimo na taxa da inflação no fim do governo Lula.
  • Década de 1930 = média anual de 6%;
  • Década de 1940 = média anual de 12%;
  • Década de 1950 = 19%;
  • Décadas de 1960 e 1970 = 40%;
  • Década de 1980 = 330%;
  • Entre 1990 a 1995 = média anual de 764%;
  • Entre 1995 a 2000 = média anual de 8,6%; 
Histórico no Brasil de 1998 a 2010
  • 1998 = 1,65%
  • 1999 = 8,94%
  • 2000 = 5,97%
  • 2001 = 7,67%
  • 2002 = 12,53%
  • 2003 = 9,3%
  • 2004 = 7,6%
  • 2005 = 5,69%
  • 2006 = 3,14
  • 2007 = 4,46%
  • 2008 = 5,90%
  • 2009 = 4,31%
  • 2010 = 5,91%
Confira o gráfico com o histórico da média anual de inflação no Brasil:


Para o ano de 2010, a meta de inflação era de 4,5%, mas a inflação real teve uma alta e atingiu 5,91%. Segundo especialistas, o Banco Central cumpriu o seu compromisso , mas afrouxou no final do ano, propiciando o aumento do preço da carne e do pão para o consumidor final brasileiro. Em 2010, o IPCA na alimentação cresceu 10,39%. Segundo especialistas, o índice de inflação brasileira não deve ficar restrita aos alimentos, o setor de serviços, por exemplo, está aquecido pela queda do desemprego e aumento da renda do brasileiro. A inflação no Brasil é estimada pelo Sistema de Metas de Inflação, criado em 1999, e é uma das instituições que influenciam na calibragem da taxa de juros.

Inflação

Inflação


A inflação pode ser conceituada como um aumento generalizado e contínuo dos preços: ocorre em todos os setores da sociedade, sem distinções, e ao mesmo tempo. Isso ocorre continuamente em um período de tempo, não sendo um aumento somente por causa de um excesso de procura.
Como ela representa uma elevação nos preços, significa que, consequentemente, há uma desvalorização da moeda em questão. É gerada por uma má administração da economia, que faz com que haja uma “guerra” para controle de estoque de moeda, não sendo este sua única causa: há também os conflitos entre salários e preços, em que a classe baixa sai perdendo, dado o alto poder de corrosão da inflação perante seus salários.
Alguns economistas defendem a tese de que a inflação, se controlada a patamares baixos, tem utilidade à economia em geral, pois a estabilidade completa dos preços pode levar à deflação, tão ou até mais destrutiva que a inflação: esta consiste na queda dos preços abruptamente, levando a crises por causa de falências e desemprego, tendo um efeito cascata semelhante è inflação também.
Um exemplo clássico de inflação foi a época do imperador Diocleciano: os denários, moeda 
da época, 
antes fabricados somente com ouro, passaram a ser fabricados com impurezas também
. Isto causou aumento dos preços (havia muita moeda circulante no mercado), e o imperador 
ditou um decreto em que o mercador que aumentasse seus preços seria punido com a morte.
A inflação provoca distorções na economia, sendo as principais:
- Efeito sobre a distribuição de renda, em que assalariados que dependem de prazos legais 
de reajustes não conseguem acompanhar o aumento de preços;
- O balanço de pagamentos sofre déficit, pois os produtos nacionais tornam-se muito caros. 
Assim, é mais fácil importar, o que faz com que haja muita saída de capitais do país, fazendo os
 preços
 se elevarem, tornando-se um círculo vicioso;
- Há um desestímulo para a aplicação nos mercados de capitais, pois o valor da moeda se desvaloriza 
muito rapidamente
. Por outro lado, incentiva a aplicação em bens imóveis, como sítios, fazendas, casas,etc. pois os 
mesmos tendem a valorizar-se mais rapidamente;
- As expectativas sobre o futuro: a classe empresarial, especialmente, tende a ser mais sensível 
em relação à isso: os investimentos decrescem, tornando a economia cada vez mais frágil.
Há dois tipos clássicos de inflação: de demanda, em que há dinheiro demais para poucos bens 
produzidose de custos, quando o aumento dos custos de fabricação são repassados aos preços
 dos produtos finais – como quando há aumentos sucessivos de salários.
O Brasil usa como forma de medir a inflação as médias aparadas: são cortadas as maiores altas e as 
maiores baixas para chegar a uma média.
 Em outros países, como os Estados Unidos, são medidas as taxas de produtos mais sujeitos a
 choques, como alimentos. Em terras brasileiras, a inflação já chegou até mais de 2.700% ao ano; 
mas com o advento do Plano Real (1994), ela foi controlada e hoje gira em torno de 6 a 8% ao ano.






Econômia, Sociedade e Política Brasileira

Seria difícil pensar em um tema tão abrangente quanto este, o da "Economia, Sociedade e Política no Brasil". Para não me perder completamente, creio que devo entendê-lo como uma proposta de examinar, em termos bastante amplos, como se dão as relações entre estas três esferas da atividade humana em nosso país, e, mais particularmente, na conjuntura especial que estamos vivendo. Ainda assim o tema é amplíssimo, mas, pelo menos, já é possível começar a delineá-lo.
Creio que o ponto de partida deve ser o de contrastar a visão tradicional das ciências sociais a respeito do relacionamento entre economia, sociedade e política, e a visão que temos hoje destas questões.

A visão clássica das ciências sociais e sua limitação

A visão clássica das ciências sociais era a de que a sociedade se organizava, basicamente, para a produção e a apropriação de bens, e daí decorria tanto as diferentes formas de organização social quanto as diferentes formas de organização do Estado. A sociedade, entendida como a trama de relacionamento entre grupos sociais - classes, regiões, grupos lingüísticos, culturais, étnicos - deveria sempre ser entendida em função do jogo de interesses econômicos que tinha por detrás. A política, expressa através da disputa partidária, e materializada no controle do Estado, era a expressão do conflito de interesses econômicos, e da dominação de uma classe social sobre as demais.
No seu tempo, este entendimento das relações entre economia, sociedade e política foi revolucionário, na medida em que propunha uma inversão total da visão tradicional de encarar a organização da sociedades humanas, que punha ênfase seja no seu ordenamento jurídico, seja em seus valores religiosos e morais, seja nas qualidades pessoais de seus líderes. Esta visão revolucionária não ficou restrita aos políticos ou intelectuais da tradição marxista, para os quais todos os fenômenos sociais e políticos devem ser, em última análise, referidos à esfera do econômico; ela também domina, e talvez de forma até mesmo mais radical, entre os economistas da tradição liberal, ou clássica, que buscam utilizar a lógica do cálculo do interesse econômico para todas as esferas da atividade humana.
Basta olharmos para a realidade do Brasil de hoje, no entanto, para verificarmos quão insuficiente é esta visão economicista da realidade em que vivemos. Seria insano menosprezar a gravidade dos problemas econômicos pelos quais passamos - as dívidas externa e interna, os baixos níveis de investimento, a especulação financeira, o desemprego, a pobreza absoluta de grande parte da população - e as restrições e os condicionantes que eles colocam sobre o futuro que nos espera. O que eu quero enfatizar é que a lógica econômica não basta para entender como chegamos à situação em que nos encontramos, e não acredito que será suficiente para nos ajudar a sair dela.

A visão contemporânea.

Hoje sabemos que a sociedade e a política não são fenômenos redutíveis ao econômico, mas que têm sua dinâmicas próprias, que devem ser entendidas e estudadas nelas mesmas, e não em função de outras realidades; mais ainda, sabemos que é no entendimento da interação entre estas esferas que está a chave para o entendimento mais adequado de nossa realidade. Sabemos, ainda que a interação entre economia, sociedade e política não se dá no vazio, mas a partir de uma realidade historicamente densa de instituições, experiências, relações, valores, hábitos e expectativas.

Interação entre Sociedade e Economia.

Em uma sociedade onde o único que predominasse fosse o mercado, as divisões sociais seriam coextensivas com a divisão social do trabalho - patrões e empregados, burgueses e proletários. No Brasil, no entanto - como, em graus diferentes, em todas partes - a sociedade se estrutura tanto em função da organização econômica quanto em função de outros fatores - as origens étnicas e culturais, a localização geográfica, as divisões e solidariedades lingüísticas e religiosas. As próprias relações de classe, aquelas referidas mais diretamente à divisão do trabalho econômico e à distribuição da renda, são influenciadas e condicionadas pelo sistema político - se, por exemplo, o Estado intervém ou não na regulação das relações de trabalho, se o acesso a empregos e a rendas pode ser obtido pela via política e institucional, e assim por diante. O que caracteriza a sociedade brasileira, talvez mais do que muitas outras, é a ausência de uma sociedade efetivamente organizada em termos de classe, ou seja, de relações de mercado, e a impregnação de todas as interações sociais pela presença do Estado, da política e, eventualmente, de outras instituições.

Curiosidades Sobre Econômia

O Que Estuda a Economia?

A variedade de campos de estudo examina a economia que gira em torno da ciência social, mas pode incluir sociologia, história, antropologia e geografia econômica. Campos práticos relacionados de modo direto com as atividades humanas envolvem a produção, distribuição, troca e consumo de bens ou serviços. Por exemplo: Engenharia, administração de empresas, ciência aplicada e finanças possuem relação direta com o estudo.
Não se pode ignorar o fato de que todas as profissões, ocupações, agentes econômicos ou atividades econômicas possuem contribuição direta para a economia do país. Consumo, poupança e investimento, todos componentes variáveis cujo objetivo está em determinar o equilíbrio macroeconômico. Existem três principais setores de atividade econômica: Primário, secundário e terciário.

O Que é Economia Real?

Devido à crescente importância financeira do setor nos tempos modernos, o termo economia real é usado por analistas, bem como políticos, para denotar a parte econômica que se preocupa com o fato de produzir bens e serviços, de forma extensiva, em contraste com a economia de papel ou lado financeiro, se preocupando com a compra e venda nos mercados financeiros.
Terminologia alternativa e longa distingue as medidas da economia em valores reais (ajustados para a inflação), como o PIB da realidade ou números nominais não ajustados pela inflação.
    Quando Surgiu a Economia?
Reposta difícil de ser exata. Surgiu junto com o nascimento do despertar de seres-humanos aos problemas de escassez de alimentos, casas e outros atributos. Claro que o termo “economia” apareceu mais tarde, depois dos principais alfabetos se estabelecerem no mundo.
O primeiro sentido registrado da palavra “economia” está na frase “a gestão dos assuntos econômicos”, encontrado em uma obra, composta em um monastério do ano de 1440.
“Economia” é registrada em sentidos gerais, incluindo a “poupança” e “administração”. No mundo atual denota “o sistema econômico de um país ou uma região”, parece não ter sido desenvolvido até o século XIX ou XX.
Economias cresceram e as sociedades e se tornaram mais complexas. Sumérios desenvolveram grande escala com base na moeda-mercadoria, enquanto os babilônios evoluíram o antigo sistema de economia sob a ótica parecida com a atualidade, em termos de regras / leis sobre dívidas, contratos legais e códigos de referentes às práticas de negócios e da propriedade privada.
Os babilônios e vizinhos das cidades-estados desenvolveram formas de economia comparáveis aos conceitos da sociedade civil dos dias atuais com: Sistemas jurídicos e administrativos codificados, com tribunais, prisões e os registros do governo.
Séculos depois da invenção da escrita cuneiforme o uso se expandiu para além da dívida, dos certificados de pagamento e das listas de inventário para ser aplicada pela primeira vez em cerca de 2600 AC, nas mensagens e entrega de correio, histórias, lendas, matemáticas, registros astronômicos e outras atividades.

Quais Características Gerais da Economia na Antiguidade?

A economia antiga era baseada em na agricultura de subsistência, com unidade de peso e moeda. O primeiro uso do termo veio da Mesopotâmia, por volta de 3000 AC, se refere à massa específica de cevada em outros valores métricos, caso da prata, do bronze, cobre, entre outros. O produto era tanto uma unidade de moeda como de peso.
Para a maioria das pessoas a troca de bens ocorria por meio de relações sociais. Havia também os comerciantes nas praças. Na Grécia Antiga a palavra “economia” se originou por contagem de escravos e títulos. Lá o debate econômico ganhou impulso por discutir problemas de escassez.

O Que é PIB?

Produto Interno Bruto de um país é uma medida do tamanho da economia. A análise econômica convencional depende de indicadores econômicos derivados, como o PIB per capita, por exemplo.

O Que é Economia Informal?

Uma economia informal é a atividade econômica não tributada ou monitorada por governo. Em contraste com a ideia formal! Portanto, não está incluída no Produto Interno Bruto (PIB). Embora associe com os países em desenvolvimento, todos os sistemas econômicos em termos nacionais contêm certa proporção.
Atividade econômica informal consiste em processo dinâmico. Inclui aspectos das teorias da economia e do social, caso do câmbio, das regulamentações e fiscalização. A natureza é difícil de observar, estudar, definir e medir.
Em termos gerais o mercado negro se refere ao subconjunto específico da economia informal. Porém, não se pode ignorar o fato de que dentro da modalidade de câmbio há empresas não registradas que trabalham com atividades legais e empreendimentos que atuam no mundo do crime com comércio de produtos e serviços ilegais.